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Hoje

Hoje chorei por você, lembrei de você e então chorei. A frase "você era meu amigo" não foi embora, me veio novamente. G., eu fiquei com dor e raiva e então eu tive dó de você, pensei o quão foda você é, o tanto de potencial e imensidão que você tem, e que eu estraguei  as coisas deixando você passar, que você foi uma puta chance e eu não consegui agarrá-la e o quão legal você é, o quão "cara bacana" você sempre foi, lá no início sempre sorrindo tímido pra mim e que eu perdi você, bonitão, inteligente, fantástico, e me senti uma travada por não ter entregado aquilo que você queria em troca. E daí eu te afastei por não ter alcançado sua expectativa. E que passou tanto tempo já, que acho que você nunca mais vai lembrar de mim. Mas daí eu pensei, poxa, mas então ele não teve o que ele tava praticamente exigindo ter pra ficar comigo e eu fico ainda com dó achando "coitado dele, tão bom moço sempre e eu não alcancei as expectativas", mas que bom moço e sentim

Olar.

Faz um tempo que não escrevo. Li alguns posts antigos. Leio o último e me lembro que estava pensando nele, objeto de afeto, não sai da minha cabeça totalmente. Depois da massagem nos ombros, teve conversa longa e contando histórias de vida dele, pensei.. agora vai, eu e ele. Mas.. Não foi. Ele não me chamou para sair, nada. Esperei alguma mensagem, qualquer coisa até uns dias depois. O que fiz? Eu chamei ele. Pensei, vou investir um pouco mais, e o fiz. Chamei para sair e saímos. Pensando sempre que dessa vez vai. Mas.. não rolou.  O lance enrolou mesmo. E aí que dias depois o vejo e nada, ele olha pra baixo. Nem me dá oi decentemente, se é que falou 'oi'. E eu aqui ainda pensando nele com carinho, e ele não mais falou comigo. É doído, parte de mim fica: O que fiz de errado? O que não fiz? O que falei, agi? O que faltou? Em mim? Nele? Não sei, eu queria tanto. Eu e ele. Achei que dessa vez iria dar em nós dois juntos. Que ele queria, me queria. E queria muito mai

O mundo dá voltas (e mais voltas)

Tanta coisa nesse meio tempo entre uma escrita e outra. O registro foi todo feito em meu interior, meu coração, mente e alma. Uma palavra para descrever esse ínterim: crescimento, ou pelo menos uma busca incessante atrás dele. Tantos acontecimentos que se faz tão difícil transformar em letras e palavras com sentido e contar uma grande história de vida -e romance- durante este hiatus por aqui. A vida dá mesmo voltas e mais voltas. Quando se quer crescer o salto é gigante. É difícil filtrar tudo o que vivi e vivo e transformar numa narrativa aqui, tantos detalhes, por menores. Uma caminhada sem parar regada há muitas coisas que frutificaram bons frutos. E ainda frutificam. Antigos sonhos, devaneios. Eles se passaram, criaram asas e voaram. Cresceram e aprenderam. E aprendendo pude sonhar novos sonhos, e correr atrás deles - ainda corro, o meu atual 'objeto de afeição', a pessoa a qual meu coração dispara só de pensar vi há 3 dias atrás, literalmente fiz massagem nos ombro

Amar é um verbo.

Os pensamentos profundos e a alma pesada.  Tudo passa numa velocidade a mil pela minha mente, tudo é processada de maneira detalhada e numa velocidade da luz. Com conteúdo profundo e verdadeiro, sentimentos tão expostos comigo mesma, extremamente expostos. Sei exatamente o que quero, o que desejo, o que almejo.  Nesse momento, filtro minha própria vontade e meus pensamentos tentando me expressar de forma direta mas com profundidade. Expor tudo isso que passa em minha cabeça, tanta coisa e coisas tão queridas por mim. Sinto algo que pesa dentro do meu peito, será só os hormônios femininos pregando uma peça em mim (provável que um pouco sim) ou minha voz interior gritando dentro de mim? Me sinto pronta para dar um passo, um salto, de maturidade, de honestidade comigo mesma e com minhas vontades, meus sonhos, meus anseios.  Vontade de correr e me sentir livre disso, porque embora eu deseje tanto parece não querer chegar, toca meus pés e depois some em seguida. Amar não é

Smile from ear to ear.

Sorriso de orelha à orelha, agora, quando penso em você. Como uma brisa leve você apareceu, e insiste em ficar no meu pensamento. Estava lá eu, não esperando nada, quando de repente, quem aparece na minha frente? Você. E eu achei que estava vendo coisas. Um cumprimento gentil, um sorriso sincero e um olhar sorridente absurdamente amável. E conversas tão boas. Ah, eu queria que fosse só eu e você, e o tempo parado, e uma conversa infinita e entusiasmada. Então, te conheci - pelo menos espero ter começado - E o que eu pensava que você era se materializou, já não era mais uma ideia solta no ar. Eu precisava disso. E eu sorrindo de orelha a orelha. E eu sinto querer sorrir assim mais e mais. Eu não tenho medo de me apaixonar, Eu me sinto tão bem quando eu estou amando.

Calor e frio.

Calor e frio. Duas polaridades que as pessoas também podem ter. Resta saber se é uma escolha ou hábito adquirido, influenciado pelo meio. Começo a parar e perceber os outros (já faço isso há um tempo), e vejo como as pessoas estão frias umas com as outras. Pouco tato. Cada vez menos um interesse real por quem se apresenta do outro lado da mesa, da roda, do banco, por quem está ao nosso lado. Cada vez menos ainda conversas reais. Interesse genuíno, sem interesse que seja interesseiro, interesse na pessoa única e real que ali está. Já perco as contas de momentos, eventos, lugares aonde vou e percebo nas pesssoas nenhum interesse em fazer novos amigos, em fazer amigos de verdade, em conhecer a pessoa (no sentido que "conhecer" realmente é). São as superficialidades e relacionamentos líquidos - assim como a modernidade líquida de Bauman - que esbarro e esbarram em mim. E o exercício do encontrar o outro e tentar conhecê-lo, e quem sabe o outro ser recíproco nessa mesma lin

Fruto maduro.

Tenho tentado me cultivar e cultivar o outro o máximo que posso, dentro do meu limite humano - limite esse limitado, como o nome já diz. Tarefa árdua, ouso dizer. Mas estou plantando e me sinto colhendo frutos maduros, macios e deliciosos várias vezes. Me sinto na minha capacidade total, já expandindo no meu trabalho, me dedico tanto aos outros que às vezes tenho que parar e pensar: "mas não precisa de ser tanto assim. Paciência!" É um sentimento complexo e completo até mesmo, de repente sou pertencente. E oa outros, mesmo que um pouco, também à mim. É uma boa sensação, claro. Às vezes sorrio no trabalho, outras tantas são risadas mesmo, porque sinto algo mais do que superficial, é algo profundo.  Possivelmente amadurecimento, sentimento-ação assustador, doloroso e ao mesmo tempo profundo e que faz a gente se sentir pertencente. É como se o universo estivesse dentro de mim, e talvez ele esteja.